Por Higor Lima

Assista a nossa entrevista sobre saúde mental no trabalho com Diego Falco pelo player abaixo ou, se preferir, ouça a entrevista em formato de podcast, buscando por “Progicast” na sua plataforma de streaming preferida!

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Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 9% da população brasileira sofre ou já sofreu com algum transtorno de ansiedade e doenças derivadas da mente.

Esse número expressivo também é refletido no ambiente corporativo, levando os transtornos mentais a serem a terceira causa mais frequente de afastamento do trabalho.

Você pode pensar que é comum conviver com o estresse no trabalho, a pressão por resultados, a preocupação por estabilidade no emprego e até mesmo a autocobrança excessiva. Mas, se essa rotina está interferindo na sua qualidade de vida, tirando seu sono ou tomando todo seu tempo livre, por exemplo, cuidado!

Nem sempre sabemos reconhecer o desgaste da nossa mente e só passamos a nos preocupar com ela quando a saúde física começa a falhar.

“No dia a dia a gente considera saúde como silêncio do corpo. Se eu não reclamo é porque estou saudável. E não é assim, esse comportamento vem fazendo com que a gente tenha uma epidemia de outras doenças.”, Dr. Fábio Moulin em entrevista para o Progicast.

Se você já ouviu comentários de que cuidar da saúde mental é bobagem, saiba que ela é responsável, não só pela sensação de bem-estar, como influencia diretamente no seu modo de trabalhar, de forma que: aumenta sua produtividade, melhora o convívio com os colegas, torna mais ágil a solução dos problemas, gera maior satisfação com o trabalho e tantos outros benefícios.

Neste artigo, conheça mais sobre saúde mental no trabalho, através dos temas:

– Olhar humanizado na gestão de pessoas;

– Convívio com quem tem crises emocionais;

– Construindo ambiente de trabalho mais saudável;

– Dicas para promover a saúde mental no trabalho;

– As doenças mentais mais comuns no ambiente corporativo;

– Entrevista com o Psicólogo Diego Falco.

Boa Leitura!

Olhar Humanizado na Gestão de Pessoas

Falar sobre e cuidar da saúde mental dos colaboradores deixou de ser só um diferencial competitivo das empresas, e passou a ser uma estratégia para reter talentos, além de manter a produtividade e lucratividade.

Isso porque, segundo pesquisa divulgada pela Word Health Organization (WHO), depressão e ansiedade custam à economia global um trilhão de Dólares por ano em perda de produtividade.

Por isso é tão importante ter uma preocupação genuína com quem faz a empresa acontecer: as pessoas!

Já passou da época em que gestores focavam apenas em resultados e processos. O verdadeiro líder do século XXI é aquele que consegue olhar para sua equipe e reconhecer as necessidades humanas por trás de todas as tarefas e prazos a serem cumpridos.

Ainda de acordo com o WHO, locais de trabalho que apoiam pessoas que passam por dificuldades emocionais e mentais, passam a reduzir o absenteísmo, aumentar o engajamento dos colaboradores e se beneficiar dos ganhos econômicos associados à gestão humanizada.

Tá certo que vivemos em uma era dominada pela tecnologia, que facilita demais os processos de trabalho no dia a dia. Mas não podemos deixar de lado o olhar humanizado nas empresas.

Entenda que por trás da figura do trabalhador, existe um ser humano emocional, vulnerável a ter dias bons e ruins.

Márcio Mussarela - Podcast Progic
Márcio Mussarela em entrevista ao Progicast.

“É uma ótima oportunidade para a empresa mostrar que se importa com seu colaborador como ser humano, como indivíduo e não apenas como um colaborador que tem que receber apenas informações técnicas ou operacionais, relatórios e cobranças.”

O convívio com quem tem crises emocionais

Desde muito tempo atrás, houve preconceito em torno das condições apresentadas por pessoas com problemas de saúde mental. Termos com conotações pejorativas foram atribuídos aos transtornos mentais e perduram até os dias atuais.

  • “Essa pessoa é louca, deveria estar no manicômio!”
  • “Não me envolvo com gente perigosa. Ela sempre tem uns surtos.”
  • “Isso é falta de Deus no coração. Precisa rezar mais!”
  • “Quanta frescura! Falta uma pia cheia de louça pra lavar, hein?!”

A falta de informação, nestes casos, passa a ser a maior vilã no tratamento e no convívio de pessoas com crises emocionais. Não saber sobre algo e julgar pode ser o gatilho para piorar o quadro emocional de quem passa por situações como as citadas acima.

Mas então, como posso ajudar meu colega de trabalho que está passando por um período conturbado?

Bem, o primeiro passo é: informe-se! Conhecer o mínimo sobre a doença mental que seu colega está passando já te gera o mínimo de empatia. Ninguém precisa ser expert no assunto, mas saber o necessário para identificar quando alguém está passando por uma crise aguda ou apresenta sintomas de algum problema emocional, já facilita no relacionamento.

Ouça e não tente dar a solução para tudo. Às vezes, quando alguém nos procura para conversar, ela não está em busca de respostas, apenas de uma válvula de escape emocional. O diálogo para o convívio harmônico no ambiente de trabalho é essencial e o carinho manifestado em forma de escuta pode ajudar muito quem está com problemas de saúde mental.

Outro importante comportamento para melhorar o convívio no trabalho é estimular a busca de ajuda profissional. Nem todo mundo tem a consciência de que, assim como doenças físicas, as mentais também precisam de tratamento profissional.

E por fim, mas não menos importante, cuide com as palavras ditas. Por impulso, acabamos falando certas coisas que podem machucar o colega de trabalho. E não que esse comportamento seja intencional, mas na busca por achar as palavras certas, acabamos dando ainda mais gatilhos.

Alguns exemplos de frases a serem evitadas:

  • “Às vezes me sinto assim também e depois passa.”
  • “Você está querendo chamar a atenção.”
  • “Você está vendo problema onde não existe.”
  • “Tente ocupar sua mente com outras coisas.”

Construindo ambiente de trabalho mais saudável

Associada às pessoas que trazem sentimentos ruins e comportamento prejudiciais aos outros, o termo “tóxico” ficou bem popular nos últimos tempos pelo seu uso nas redes sociais.

Logo, podemos chamar um ambiente de trabalho de tóxico quando ele não demonstra na sua cultura corporativa cuidados com a saúde e bem-estar dos seus colaboradores.

Dados coletados pela Organização Internacional do Trabalho e pela Organização Mundial da Saúde mostram que 8% da carga global de doenças mentais são atribuídas a riscos ocupacionais. Além disso, 79% dos colaboradores relataram ter sofrido estresse no trabalho nos últimos 12 meses, segundo pesquisa publicada pela Capita.

Baseado no artigo da World Health Organization (WHO), um ambiente que reduz os fatores de risco relacionados à saúde mental no trabalho e promove a construção do bem-estar aos colaboradores é baseado nos pilares da:

  • Conscientização sobre os cuidados genuínos com as pessoas;
  • Treinamento da liderança para se relacionarem bem com seu time;
  • Compreensão das necessidades individuais e desenvolvimento de melhores políticas de saúde mental no trabalho;
  • Construção de fontes de apoio para as pessoas buscarem ajuda.

Ainda segundo pesquisa da WHO, para cada um dólar investido em recursos para saúde mental dos colaboradores, há um retorno de quatro dólares através da saúde e produtividade aprimorada do indivíduo.

Dicas para Promover a Saúde Mental no Trabalho

O bem-estar no trabalho é um dos principais fatores que os colaboradores buscam na hora de aceitar um novo emprego.

Além disso, quando uma empresa pensa em cuidar da saúde e do bem-estar dos colaboradores, ela está se preocupando também em diminuir os impactos que sofreria com as ausências dos funcionários por tratamentos médicos e outros problemas decorrentes desses fatores.

Mas como construir um ambiente corporativo que promova a saúde e o bem-estar, proporcionando felicidade e satisfação no trabalho?

Abaixo montamos uma lista com 7 dicas para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. São elas:

1. Lembre-se de que somos humanos e temos sentimentos

É uma semana difícil, seu filho está doente ou você acabou batendo o carro a caminho do trabalho e está se sentindo frustrado. Todos nós temos dias ruins e problemas pessoais, certo?

Por isso, precisamos ter empatia e respeitar o momento dos colegas. É preciso ter um ambiente de respeito e que proporcione liberdade para as pessoas falarem quando não estão se sentindo bem.

Boa parte do bem-estar no trabalho é de responsabilidade do indivíduo. Portanto crie uma Cultura Organizacional de respeito, amizade e empatia para criar um ambiente harmônico.

2. Construa bons relacionamentos

Para algumas pessoas, os colegas de trabalho se tornam grandes amigos, companhias perfeitas para uma conversa e também para uma saída até o bar.

Outras, podem estar lendo e pensando, “mas eu não gosto dos meus colegas, como posso me relacionar bem com eles?”

Nem sempre encontramos pessoas parecidas conosco ou então que sejam fáceis de conviver, mas por ser necessário, precisamos nos adaptar e buscar compreender quem trabalha ao nosso lado.

É importante lembrar que no ambiente corporativo estamos todos em busca de um objetivo em comum: o sucesso da empresa. O bom relacionamento entre colegas é necessário para alcançá-lo.

Ouvir, ser paciente e buscar entender o outro são alguns hábitos a serem praticados para criar um ambiente de bem-estar.

3. Treine as lideranças para saberem fazer a gestão de pessoas

O assédio moral é mais comum do que imaginamos no ambiente corporativo. Um tom de voz mais alto, uma cobrança mais agressiva na frente de todos, brincadeiras vexatórias, apelidos inconvenientes, incômodo em seus dias de folga e uma série de outras atitudes configuram a imagem de um chefe abusivo.

Então, de nada adianta ter uma cultura que promova a saúde mental no trabalho, se a liderança não for treinada para lidar com pessoas.

Invista em palestras, workshops e dinâmicas para que todos desenvolvam a visão humanizada de gestão.

4. Tenha um ambiente físico adequado

Passamos cerca de ⅓ do nosso dia no ambiente corporativo. Assim, além do comportamento das pessoas, é importante que o espaço físico também seja adequado para que as pessoas se sintam bem.

Um lugar colorido, cadeiras confortáveis, um refeitório ou uma copa para pausas ao longo da jornada, ambiente limpo e arejado são algumas características de um bom espaço para se trabalhar.

Leia o artigo “Cultura Colorida nas Empresas” e saiba mais sobre como construir um ambiente engajador.

5. Promova campanhas de saúde mental no trabalho

Um colaborador satisfeito com o trabalho é aquele de bem consigo mesmo, mental e fisicamente. Para isso, você pode realizar campanhas de endomarketing para promover cuidados financeiros, psicológicos e de saúde.

Alguns exemplos:

6. Invista em momentos de descompressão

Além dos benefícios corporativos mais comuns, como o plano de saúde, odontológico e até de previdência, uma boa prática nas empresas é o investimento em ginástica laboral.

Exercícios nos intervalos de uma atividade ou outra são ótimas fórmulas para descompressão do estresse e clima tenso no dia a dia corporativo.

Diversos benefícios são gerados com a prática da ginástica laboral, como redução do sedentarismo e da fadiga, prevenção de doenças provocadas pelo estresse e outros fatores, melhora do condicionamento físico e aumento da produtividade.

Essa prática é tão importante que, em 2007, foi fundada a Associação Brasileira de Ginástica Laboral (ABGL), que tem o intuito de disseminar e consolidar a atividade para a promoção da saúde e qualidade de vida do trabalhador.

saúde e bem-estar dos colaboradores ginástica laboral

7. Estimule práticas de meditação e relaxamento

Técnicas de Yoga, Meditação e Mindfulness são ótimos exemplos de exercícios para serem trabalhados no ambiente corporativo

Em um primeiro momento, essas práticas podem parecer apenas uma prática individual, que depende apenas de você mesmo para ser realizada. Mas, por mais que o exercício seja individual, a aplicação pode ser incentivada em locais coletivos, como no ambiente de trabalho.

Alguns dos benefícios da prática são: redução do estresse e ansiedade; diminui a irritabilidade, aumenta a clareza mental, estimula a criatividade, fortalece o sistema imunológico, promove foco e concentração, diminui dores crônicas; entre outros.

As Doenças Mentais Mais Comuns no Ambiente Corporativo – Por Patrícia Lenine

Causadas pelo estresse, lideranças abusivas, ambientes com muita pressão e até das dificuldades nos relacionamentos com colegas, as doenças da mente por motivos de trabalho são muito comuns.

Convidamos a psicóloga Patrícia Lenine, da plataforma de Psicologia Online Zero Barreiras, para detalhar os três principais transtornos mentais gerados pelo ambiente corporativo conturbado.

São eles:

Ansiedade e Síndrome do Pânico

Quem não teve um momento de medo ou ansiedade no decorrer desta pandemia?  A questão está mais na frequência e no quanto isto pode estar me atrapalhando.

A diferença entre a ansiedade normal e a patológica é justamente o transtorno que ela causa na minha vida. Então, os transtornos de ansiedade são caracterizados pelo medo, ansiedade excessiva e perturbações comportamentais relacionadas, podendo trazer prejuízo ao meu desempenho e seguimento da rotina.

O medo é a resposta emocional à ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Costumamos falar que o transtorno de ansiedade é uma falta de momento presente, pois meu pensamento fica mais no futuro e suas possibilidades.

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade aguda no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes.

A síndrome do pânico pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como situações de estresse extremo; morte ou adoecimento de uma pessoa próxima; mudanças radicais ocorridas na vida ou ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

Uma complicação frequente é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

As duas principais formas de tratamento para essa síndrome são a psicoterapia e os medicamentos. Existem diversas formas de psicoterapia, sendo a mais estudada e que comprovadamente tem efeitos benéficos nesse transtorno a chamada de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Ela poderá ajudar o paciente a entender os ataques de pânico, a como lidar com eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem medo de ter um novo ataque.

Não se deve falar que já vai passar, que é só um nervosinho, que é uma frescura, que precisa se controlar, que precisa ser forte ou frases relacionadas a estas. É importante saber que essa é uma crise produzida por uma região automatizada do cérebro, portanto não consciente. Mas medidas como afrouxar as roupas, um ambiente arejado, apoio emocional, hidratação, exercício para controlar a respiração – respirar lenta e calmamente – falar suavemente, pode ajudar a pessoa neste momento.

Confira nosso artigo e entrevista sobre o tema em: Ansiedade e Síndrome do Pânico no Trabalho

Síndrome de Burnout

“O alarme toca e já é hora de levantar, mas meu corpo todo pede para que continue na cama… Um cansaço grande, já que tive dificuldade para conseguir dormir. Me empurro para fora da cama e já acho que não vou conseguir dar conta do dia, pois já sinto aquela dor de cabeça, que nem me deixa ter vontade de tomar o café…”

Hum, qualquer um pode ter um dia mau. Mas se este relato tem sido frequente, fique atento, sua “pilha” pode estar acabando!

A Síndrome de Burnout aparece silenciosamente e é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.

Ela é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes. Geralmente aparece em profissões desgastantes, que demandam muita competitividade e/ou responsabilidade.

A Síndrome de Burnout pode acontecer quando os objetivos de trabalho são muito difíceis, ou em situações em que a pessoa possa achar que, por algum motivo, não tem capacidades suficientes para os cumprir. Então entra em estresse para atingir uma expectativa e se exige além de suas possibilidades. Gerando uma sensação de constante frustação e incapacidade.

A pandemia pode ter contribuído de forma negativa, caso se tenha perdido os rituais de início, intervalos e fim de trabalho; o que trouxe um ritmo mais intenso associado ainda à conciliação das tarefas de casa e cuidado. Sem falarmos do cenário econômico, que gera o medo de ficar desempregado…

A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout são estratégicas que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Promover mudanças nos hábitos e estilos de vida também são ótimas recomendações, como a atividade física regular.

Somos pessoas e não máquinas. Então cuide de você! Se está com dificuldade, peça ajuda, faça terapia.

Confira nosso artigo e entrevista sobre o tema em: Síndrome de Burnout

Depressão

Vivemos um ano com a maior crise sanitária da nossa história recente. De um momento para o outro vimos nossa liberdade cerceada e fomos impedidos de seguir o que era a “rotina”.

Todos vivemos acontecimentos difíceis e desagradáveis como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc. E experimentamos momentos de tristeza. Diante das adversidades, nós sofremos, ficamos tristes, mas encontramos uma forma de seguir em frente.

A depressão pode ser descrita como uma tristeza patológica. É doença psiquiátrica que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto e desesperança. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

Não é falta de vontade ou moleza, é uma doença e precisa ser tratada. No trabalho ela pode aparecer como um “descaso” pelas entregas e compromissos. E aquele que era um excelente jogador de equipe, parece que não existe mais…

Converse com a pessoa e sinalize o que está vendo. Muitas vezes o outro pode funcionar como um espelho, para nos ajudar a ver que não estamos bem. E quem sabe, isso possa ser um caminho para que a pessoa busque um tratamento.

As duas principais formas de tratamento para a depressão são a psicoterapia e os medicamentos. Algumas vezes, para reverter os sintomas se faz necessário o uso de medicação antidepressiva. Contudo quando nos sentimos melhor não devemos parar de tomar a medicação por conta própria, é preciso falar com seu médico. A retirada precoce da medicação pode prejudicar a evolução do tratamento.

Patrícia Lenine é psicóloga (CRP/RJ 20557) no Zero Barreiras, uma plataforma de atendimento psicológico online no mercado há mais de 4 anos que acredita na democratização da saúde mental, através de atendimento com qualidade e preços populares.

Todos os profissionais da rede são credenciados nos Conselhos Regionais e, 40% com mais de 15 anos de experiência. Atuando com grandes empresas e compra direta no site, a Zero Barreiras preza pela escuta ativa, praticidade, equipe técnica e curadoria próxima, através de grupos de supervisão.

Confira nosso artigo e entrevista sobre o tema: Depressão no Trabalho

Entrevista Psicólogo Diego Falco – Saúde Mental no Trabalho

Um episódio bônus da Série Sessão Terapia foi ai ar, recebendo como convidado o psicólogo Diego Falco para esclarecer as dúvidas sobre como abordar esse tema dentro do ambiente corporativo.

Diego Falco é Psicólogo Clínico Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (CRP 06/122081) e Co-Fundador da Falco & Ricci Qualidade de vida – empresa que busca ajudar as pessoas a obter uma melhor qualidade de vida através de psicoterapia, cursos, palestras, postagens em blogs e vídeos.

É também desenvolvedor do 1º Canal Brasileiro de Qualidade de vida desenvolvido por psicólogos (YouTube.com/falcoriccivideos) com mais de 850 vídeos de Orientação, Informações e Dicas para psicólogos, estudantes de psicologia e pessoas que querem melhorar a sua qualidade de vida.

Em 2018, criou o perfil no Instagram @terapiacognitivaonline onde tem um contato com a comunidade fazendo postagens reflexivas, tirando dúvidas e divulgando materiais e cursos de sua autoria para estudantes e profissionais de psicologia.

Diego falco - Saúde Mental no Trabalho

Autor Best-Seller na Amazon com seu Ebook “Essencial da Terapia Cognitivo-Comportamental”

LinkedIn: Diego Falco


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Escrito por Higor Lima

Misture o interesse por histórias com a vontade de conhecer culturas diferentes. Acrescente uma boa dose de aventura e uma pitada de emoção. Leve ao forno até se formar em Jornalismo e terminar a pós graduação em MBA Marketing. Sirva com alegria, disposição e um axé ao fundo.
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