Por Ananda Moreira

Confira a resenha do livro “Mindset” e saiba como as diferentes formas de pensar podem influenciar os colaboradores, a liderança e o ambiente da sua empresa, de acordo com as pesquisas da autora Carol Dweck compiladas na obra “Mindset: a nova psicologia do sucesso”.

Estamos um pouco cansados de ouvir a palavra mindset, né? Principalmente quando vem junto com o discurso “basta você mudar o seu mindset que você atingirá tudo o que você quiser” e todo aquele papo de guru da internet.  

Eu, por muito tempo, rechacei tanto esse discurso (e ainda continuo de certa forma) que evitei ler o livro “Mindset: a nova psicologia do sucesso” da autora Carol Dweck por pensar que seria mais um livro que propagasse uma ideia superficial sobre o tema.  

Recentemente ouvi um psicólogo comentando sobre o livro de uma forma diferente. Ele afirmou que era um livro muito subestimado e que, na verdade, a reflexão que a pesquisadora Carol provoca é que possuímos duas formas diferentes de pensar e elas podem influenciar na forma que lidamos com os fracassos, com o sucesso e com o esforço, apresentando o modo que isso pode afetar na nossa vida.  

Guiada pela curiosidade, resolvi comprar o livro. Logo de cara me surpreendi: não se tratava de autoajuda (pelo menos não escancaradamente), na minha opinião. Se tratava da explicação de anos de pesquisa da psicóloga, que gerou muitos insights para diferentes áreas como negócios, esportes, liderança, relacionamento e educação.  

Então, para entender melhor como essas diferentes formas de pensar podem influenciar na nossa vida, vocês vão acompanhar os seguintes tópicos nessa resenha: 

  • Quem é a autora: Carol Dweck? 
  • Como as crenças podem influenciar na nossa vida 
  • Quais são os dois tipos de mindset e exemplos 
  • Como isso influencia a sua vida no ambiente corporativo 

Espero que gostem e que isso possa gerar em vocês grandes insights através do resumo do livro, desbanalizando um pouco o conceito de mindset.  

Quem é a autora: Carol Dweck? 

 Carol S. Deck nasceu em outubro de 1946 e dedicou sua carreira à pesquisa em Psicologia. É considerada uma das maiores especialistas do mundo nos campos da personalidade, psicologia social e psicologia do desenvolvimento.  

Atualmente dá aula na Universidade de Stanford e faz parte da Academia Americana de Artes e Ciências. Gravou um TedTalk sobre o poder de acreditar que você pode sempre melhorar, com falas que se assemelham ao conteúdo apresentado no livro.  

É uma boa introdução para compreender os conceitos do livro e também um bom vídeo para divulgar na empresa caso você tenha interesse em abordar o assunto ou apenas divulgar conhecimento. 

https://www.youtube.com/watch?v=FN59D2jHwS4
TED (Legendado): Carol Dweck – O Poder de Acreditar que Você Pode Melhorar

Resenha do livro “Mindset: a nova psicologia do sucesso”

Vamos compreender então alguns dos conceitos mais interessantes propostos pela autora e fazer menção a algumas reflexões abordadas no livro. Veja como você pode aplicar as informações desse resumo na sua vida e na sua empresa.

Como as crenças podem influenciar na nossa vida 

Estudando Psicologia, percebemos como o simples fato de acreditar em algo, mesmo que não haja algo na realidade que comprove isso ou que não faça sentido, pode gerar efeitos curiosos nos seres humanos.  

Um exemplo muito claro disso é o efeito placebo, que é quando é atribuído um efeito a algo sem que de fato ele exista. É muito usado em pesquisas, por exemplo, ao distribuir pílulas de farinha e de remédio explicando que ambos são para dor de cabeça. Nesse caso, busca-se certificar se o remédio que estão testando funciona ou se é apenas um efeito de acreditar em seu funcionamento.  

Então, podemos ver, inicialmente, que as crenças pessoais exercem grande poder sobre a gente, influenciando a forma como vemos nossa realidade e como percebemos os acontecimentos na nossa vida.  

Logo, se acreditamos, por exemplo, que somos um fracasso em tudo o que fazemos, é possível que nos esforcemos para encontrar fracasso em boa parte de nossas ações e muitas vezes podemos até nos autossabotar em nome dessa crença.  

Em contrapartida, se acreditamos que nós temos possibilidade de sucesso e crescimento, pode ser que nos mostremos mais persistentes mesmo diante de um fracasso.  

Essas crenças são construídas ao longo da vida de acordo com tudo aquilo que experienciamos, principalmente na infância. Assim, a relação com os familiares e os estímulos ambientais, como as relações na escola, experiências vividas, a condição socioeconômica etc., influenciam na construção dessas crenças. 

As crenças funcionam como lentes de um óculos que nos guiam na percepção do mundo e do que vemos, e especialmente como vemos as coisas, os outros e a nós mesmos. E isso pode trazer muitas consequências, positivas ou negativas, para as empresas e para os colaboradores.  

Os dois tipos de mindset 

Carol propõe que existem dois modos de pensar: o “mindset fixo” e o “mindset de crescimento”.  

Não são dois modos rígidos, isto é, OU você tem mindset fixo OU você tem mindset de crescimento. Eu acredito que são caminhos que o seu pensamento costuma ter em determinados momentos ou assuntos.  

Vamos entender o que significa cada mindset e como ele impacta nossos pensamentos. 

Mindset fixo 

O mindset fixo implica em acreditar que as suas qualidades, habilidades e defeitos são imutáveis. Isso quer dizer que, por exemplo, ou você nasce bom em matemática ou não, ou você nasce sabendo cantar ou não.  

Esse tipo de mindset enxerga as habilidades como dons ou talentos, não como resultados de certo esforço e tempo dedicados a determinadas tarefas. Como são talentos, quer dizer que eles não podem ser alterados, ou seja, você não ficará mais ou menos habilidoso em matemática.  Segundo Carol: 

“Acreditar que suas qualidades são imutáveis – o mindset fixo – cria a necessidade constante de provar a si mesmo o seu valor. Se você possui apenas uma quantidade limitada de inteligência, determinada personalidade e certo caráter moral, nesse caso terá de provar a si mesmo que essas doses são saudáveis.” 

Esse tipo de mentalidade faz com que a pessoa não busque tarefas mais desafiadoras, por medo de que o erro possa diminuir seu valor. Afinal, se a pessoa é inteligente em determinado assunto, não pode errar, certo?  

Mindset de crescimento 

Já o mindset de crescimento faz com que as pessoas percebam as habilidades e qualidades como resultado de certo esforço demandado.  

Assim, nesse mindset ao invés de associar “cantar bem” com “ter uma voz boa”, eles associam “cantar bem” com “praticar canto todos os dias”. Isto é, associam a habilidade com o esforço demandado e não com o resultado em si.  

“O mindset de crescimento se baseia na crença de que você é capaz de cultivar suas qualidades básicas por meio de seus próprios esforços. Embora as pessoas possam diferir umas das outras de muitas maneiras – em seus talentos e aptidões iniciais, interesse ou temperamentos -, cada um de nós é capaz de se modificar e desenvolver por meio do esforço e da experiência.” – Carol Dweck 

Esse tipo de mentalidade faz com que a pessoa, caso queira se desenvolver em algum assunto, busque atividades mais desafiadoras, que estão além do seu saber atual para que este possa se expandir. 

“Para eles não se trata de perfeição imediata. Trata-se de adquirir um conhecimento ao longo de certo tempo: enfrentar um desafio e progredir.” – Carol Dweck 

Exemplos de cada mindset 

De acordo com exemplos citados no livro, veja a diferença de respostas à pergunta “Quando você se sente inteligente?” em relação aos dois mindsets: 

“Quando você se sente inteligente?” 

Mindset fixo: 

  • “Quando não cometo erros.” 
  • “Quando termino uma tarefa rapidamente e ela fica perfeita.” 
  • “Quando alguma coisa é fácil para mim, mas outras pessoas não conseguem fazê-la.” 

Mindset de crescimento: 

  • “Quando é realmente difícil e me esforço e realizo algo que não conseguia antes” 
  • “Quando me dedico a alguma coisa por bastante tempo e começo a entendê-la.” 
  • “Quando consigo aprender algo que não sabia anteriormente” 

“Quando você se sente inteligente: quando é perfeito ou quando está aprendendo?”  – Carol Dweck

Com isso, podemos ver que os diferentes mindsets mudam o significado de esforço.

Em um, o esforço é visto como algo que demonstra que você não é habilidoso o suficiente, com o pensamento de “se eu tenho que me esforçar para fazer algo é sinal de que não sou inteligente o bastante”.  

Em outro, a capacidade de se esforçar para realizar ou se aprimorar em determinada tarefa e conseguir conclui-la é o que diz a quantidade de habilidade ou não.  

“O mindset fixo faz com que você se preocupe com a forma pela qual será avaliado; o mindset de crescimento torna-o interessado em seu aperfeiçoamento.” – Carol Dweck

“Percebo em mim os dois mindsets. É possível ser meio a meio?” 

Todos nós temos elementos de ambos. Também é possível alguém ter mindsets diferentes em campos diferentes. Posso acreditar que determinadas características são imutáveis, como minhas habilidades esportivas, mas que minha inteligência em matemática pode ser desenvolvida. 

Varia conforme tema, habilidade, ambiente, características etc. Então, o que nos resta é entender em quais momentos normalmente pensamos de forma fixa ou em quais áreas acreditamos que não temos capacidade para aprender e se aprimorar.  

“Quais são os eventos ou situações que nos levam a um lugar onde sentimos (ou outras pessoas) que nossas habilidades são fixas? Quais são os eventos ou situações que nos levam a um estado de julgamento em vez de desenvolvimento?” – Carol Dweck 

Mindsets no ambiente corporativo 

No ambiente corporativo lidamos com novas demandas, prazos e novos aprendizados em grande parte do tempo. Além disso, também trabalhamos em um ambiente de interdependência, em que dependemos do serviço de outros setores assim como os outros dependem do nosso.  

E no caso dos líderes, é necessário ensinar e comandar as tarefas, coordenar e compreender as demandas e influenciar e guiar os colaboradores. 

Por isso, desenvolver uma mentalidade de crescimento pode oferecer muitas vantagens no ambiente corporativo, enquanto que, manter uma mentalidade fixa na maior parte do tempo pode trazer desafios a você e a sua equipe.  

Como vimos, pessoas com mindset fixo não estão preocupadas com o aprendizado em si, mas sim com a avaliação que receberão, negligenciando o processo e focando no resultado.  

Apesar de nem sempre isso dar errado, a pessoa pode estar perdendo parte importante, pois o processo e o esforço podem fornecer uma série de aprendizados.  

Além disso, com o objetivo de se provarem para os outros e com o pensamento de que para continuarem sendo inteligentes não precisam se esforçar ou não precisam de alguém que saiba algo a mais, estão assumindo mais funções sozinhos e se limitando a pensar apenas por um caminho.  

No trabalho em equipe é possível vivenciar uma construção colaborativa, com maior riqueza de ideias e com pessoas que podem saber mais que você e te ensinar outras coisas. Isso influencia diretamente no clima organizacional e nos resultados da empresa. 

Tendo esses exemplos em mente, vamos citar três áreas interessantes de se pensar sobre mindset de crescimento e fixo.  

Liderança 

Uma das partes mais interessantes do livro é quando Carol aplica as descobertas dos mindsets ao mundo dos negócios, em especial quando faz o recorte de lideranças.  

No livro, é citada a obra de Jim Collins chamada “Empresas feitas para vencer”, que avalia o que fez com que determinadas empresas se destacassem, passando de boas a excelentes.  

A principal diferença que encontraram foi que as empresas que “venciam” tinham um determinado tipo de líder que as comandasse, sendo ele quem guiou a firma à excelência. 

Associando a leitura da obra de Collins com as pesquisas, Carol Dweck notou que os líderes que se destacavam no mercado eram aqueles que

“Não estão sempre tentando provar que são melhores que os demais. Em vez disso, cercam-se das pessoas mais capazes que conseguem encontrar, enfrentam diretamente seus próprios erros e deficiências e procuram saber com franqueza quais as qualificações que eles mesmos e suas empresas necessitarão no futuro.”  – Carol Dweck

Em contrapartida, os líderes que mais prejudicaram as empresas foram aqueles que se consideravam gênios, talentosos demais para perguntar e para aceitar críticas. 

“Em vez de formar uma equipe extraordinária de gerentes, como as empresas vencedoras, elas acreditavam que grandes gênios não precisam de grandes equipes, precisam apenas de subordinados para executar suas ideias brilhantes.” – Carol Dweck

Percebeu-se que os grandes líderes ouviam ativamente os colaboradores de todos os setores. Dessa forma, aprendiam o máximo sobre os processos da empresa, escutavam ideias de melhorias e podiam instruir melhor em caso de erro.  

Ou seja, podemos ver que líderes que guiaram as empresas para o sucesso tinham traços de mindset de crescimento.  

Workaholics 

Atualmente ouvir o termo “workaholic” é comum, seja elogiando ou criticando alguém. Workaholic é aquela pessoa viciada em trabalho, que trabalha compulsivamente e no geral por mais do que as comuns 8 horas diárias. 

Ao pensar sobre alguém nessa condição, é de se imaginar que essa pessoa é muito dedicada em relação ao trabalho, que busca desafios, se dedica intensamente a todas as tarefas e a entregar mais.  

Então, é correto pensar que pessoas viciadas em trabalhar normalmente tem mindset de crescimento, certo?  

Depende. Normalmente, essas pessoas dedicam esforço não por acreditarem que se esforçando se aperfeiçoarão, mas porque creem que ao fazê-lo vão obter confirmação do seu valor.  

“Mesmo que algumas pessoas estejam livres da crença de que muito esforço corresponde a baixa capacidade, estas acabam tendo outras características do mindset fixo. Tais como estar sempre demonstrando seus talentos, achar que o talento as torna superiores às demais e ter pouca tolerância a erros, críticas ou percalços, coisas capazes de prejudicar seu progresso.” – Carol Dweck 

Pensamento de grupo x “Nós pensamos” 

Por fim, Carol comenta que esses dois mindsets podem influenciar na forma que o grupo pensa e debate as ideias. Você consegue imaginar como isso pode afetar a sua empresa? 

O pensamento de grupo ou “groupthinking é quando todos os participantes de um grupo começam a pensar de modo similar. Assim, nos debates, ninguém discorda ou acaba assumindo uma atitude crítica frente às ideias.  

Curiosamente, nem sempre o consenso é algo positivo. 

Muitas vezes, por não questionar ou criticar determinadas ideias ou processos da empresa estamos deixando de melhorá-los e aprimorá-los. E isso só acontece quando criamos um ambiente que permita novas ideias e que não puna aqueles que questionam ou criticam respeitosamente.  

“O pensamento de grupo também pode acontecer quando um líder de mindset fixo castiga os que discordam dele. Pode ser que as pessoas não deixem de pensar criticamente, mas deixam de se manifestar de maneira crítica.” – Carol Dweck 

Carol cita exemplos de diversas grandes empresas estadunidenses, dentre elas um caso da General Motors, em que se debatia se deveriam mudar ou não determinada estratégia: 

“Alfred P. Sloan, ex-CEO da General Motors, presidia um grupo de formuladores de política em alto nível, que parecia haver chegado a um consenso. “Senhores”, disse ele, “entendo que todos estão de completo acordo com a decisão a ser tomada. […] Nesse caso, proponho que adiemos novos debates sobre este tema até nossa próxima reunião, a fim de nos dar tempo de desenvolver um desacordo e talvez chegarmos a compreender melhor toda a situação.” 

Você observa o pensamento de grupo no seu setor? Você contribui para a construção de um ambiente que permita e favoreça ideias novas? 

Como criar um ambiente favorável ao mindset de crescimento? 

Você acredita que o seu local de trabalho é mais próximo de uma mentalidade fixa, que avalia e julga o resultado, ou de uma mentalidade de desenvolvimento, que reconhece o esforço e ensina? 

Algumas perguntas que você pode se fazer e fazer aos seus colaboradores para refletir sobre o assunto: 

  • O seu local de trabalho possibilita e incentiva o crescimento dos colaboradores?  
  • Você, como líder, está disposto a ensinar e a aprender com os seus funcionários?  
  • Como você lida com os feedbacks que recebe?  
  • Se sente ofendido com as críticas ou vê uma oportunidade de melhorar? 

Para Carol Dweck, um ambiente de mindset de crescimento é aquele em que os indivíduos possam prosperar. Isso envolve: 

  • Apresentar habilidades como algo que pode ser aprendido;  
  • Transmitir que a empresa valoriza o aprendizado e a perseverança, não só a genialidade ou o talento pronto;  
  • Dar feedback de forma que promova o aprendizado e o sucesso futuro;  
  • Incentivar uma comunicação aberta, transparente e respeitosa; 
  • Não punir aqueles que questionam e que estão dispostos a dar novas ideias; 
  • Apresentar gestores como recursos para o aprendizado. 

Para criar esse ambiente, é interessante promover debates sobre o assunto de desenvolvimento no geral. Veja algumas ideias para desenvolver o mindset de crescimento nos seus colaboradores: 

  • Debates e palestras sobre a maneira adequada de dar e receber feedbacks; 
  • Workshops sobre Comunicação Não Violenta para se comunicar e questionar de modo respeitoso; 
  • Incentivar a execução de tarefas desafiadoras aos colaboradores, mas oferecendo suporte em caso de dúvidas ou erro; 
  • Oportunizar que todos opinem sobre determinados processos para compreender diversos ângulos, algumas opiniões podem ser dadas de forma anônima (como pedindo em uma caixa de sugestões); 
  • Evitar o pensamento de grupo e questionar quando há um consenso geral em relação à possíveis mudanças ou novas estratégias.  

Essas são algumas das estratégias para aprimorar o seu ambiente de trabalho e promover mudanças no mindset de seus colaboradores.  

Espero que seja possível aplicá-las na sua empresa.  

Onde comprar? 

Você pode ler de forma online no formato pdf, Kindle ou comprar o livro físico em alguma plataforma online ou livraria próxima, aqui alguns links: 

Amazon | Maganize Luiza | Submarino 

Agradeço a leitura.

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Escrito por Ananda Moreira

Estudante de Psicologia e encantada por Marketing, gosto de pensar que a comunicação e o estudo do comportamento humano é o que une as duas áreas e o que me faz ser tão atraída por ambas. Apaixonada por livros, escrita, vídeos de gatinho e musculação, vivo em busca de novos aprendizados.
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