Por Aline Duarte

Resumo rápido

Por que os jovens não querem mais ser CLT? Porque o modelo é visto como engessado, sem propósito claro e com poucas possibilidades de autonomia e inovação.

O que as empresas devem fazer para atrair esses talentos? Adotar práticas flexíveis, escuta ativa, liderança empática e fortalecer a cultura com comunicação interna eficiente.

CLT vai acabar? Não necessariamente. Mas precisa se transformar para continuar sendo relevante para as novas gerações.

Como a comunicação interna contribui com isso? Ela permite alinhar expectativas, esclarecer dúvidas e criar um ambiente de escuta, engajamento e pertencimento.

 


Entendendo a nova visão da Geração Z sobre o mercado de trabalho

Uma pesquisa global da Deloitte com Geração Z e Millennials revelou que apenas 6% dos jovens priorizam subir na hierarquia corporativa como objetivo profissional. As prioridades são outras. No Brasil, 89% consideram essencial ter propósito no trabalho para alcançar satisfação e bem-estar. Esse cenário ajuda a explicar por que tantos jovens rejeitam modelos tradicionais como a CLT: buscam autonomia, flexibilidade e sentido na carreira.

Frases como “Deus me livre ser CLT” ou “Se tudo der errado, viro CLT” se tornaram comuns nas redes sociais. Embora muitas vezes ditas com humor, essas expressões revelam uma tendência mais profunda: uma mudança significativa na forma como os jovens enxergam o mercado de trabalho formal.

Mas afinal, por que esse modelo, que por décadas representou estabilidade, é hoje visto com tanto ceticismo por parte da nova geração?

O que representa a rejeição ao modelo CLT?

Antes de qualquer julgamento, é importante reconhecer que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ainda garante direitos essenciais ao trabalhador brasileiro. No entanto, é preciso analisar o contexto atual: vivemos em um mundo mais conectado, mais dinâmico, menos previsível.

Os jovens questionam o modelo tradicional porque:

– Viram pais adoecerem por excesso de trabalho sem reconhecimento;

– Perceberam que a “estabilidade” pode ser frágil diante de demissões em massa;

– Enfrentam cobranças extremas por resultados, sem contrapartidas reais;

– Buscam mais flexibilidade e autonomia.

Essa realidade faz com que o emprego com carteira assinada, jornada fixa e hierarquias engessadas pareça ultrapassado diante de um mundo mais fluido e descentralizado.

Mudanças na relação com o trabalho

O mercado de trabalho nunca foi estático. A cada nova geração que entra, há uma mudança de mentalidade, de expectativas e de valores. Veja abaixo:

Como as empresas podem se adaptar?

A chave não é descartar o modelo CLT, mas atualizá-lo. Os jovens não desejam anarquia corporativa, mas sim um modelo que combine segurança com flexibilidade, estrutura com autonomia.

O que pode ser feito:

– Criar espaços reais de escuta e participação;

– Valorizar a cultura organizacional com autenticidade;

– Estimular lideranças empáticas e horizontais;

– Rever processos que impedem inovação e engajamento.

O papel da Comunicação Interna

A Comunicação Interna vai além de informar: ela constrói cultura, fortalece vínculos e gera pertencimento. Para a Geração Z, que valoriza autenticidade e diálogo horizontal, uma comunicação eficiente é essencial para manter o engajamento e a motivação no trabalho.

A Comunicação Interna é decisiva porque diminui ruídos e incertezas, especialmente em momentos de mudança organizacional, ao estabelecer canais reais de escuta ativa que valorizam a opinião dos colaboradores. Além disso, reflete os valores da empresa não apenas no discurso, mas também nas práticas diárias, fortalecendo o alinhamento entre o propósito individual de cada profissional e os objetivos estratégicos da organização.

Como a Comunicação Interna atrai e retém jovens talentos?

– Incentiva transparência nas decisões;

-Aproxima as lideranças dos times, criando relações mais humanas;

– Viabiliza feedbacks contínuos e bidirecionais;

– Cria campanhas internas que geram identificação e engajamento emocional.

Exemplos práticos de ações eficazes:

– Pesquisas de clima organizacional seguidas de ações concretas;

– Espaços de troca entre gerações: rodas de conversa, lives internas, fóruns.

– Plataformas de comunicação integradas (como as oferecidas pela Progic);

– Vídeos de lideranças e newsletters interativas.

A tecnologia também tem papel fundamental nesse processo. Plataformas modernas possibilitam uma comunicação ágil, segmentada e multicanal — da TV Corporativa ao App — que fala diretamente com diferentes perfis de colaboradores.

A Progic oferece soluções que fortalecem a comunicação interna, ampliando o alcance das mensagens, aproximando a liderança e promovendo escuta ativa. Com nossas ferramentas, sua empresa pode adaptar-se às expectativas da nova geração sem perder o que há de melhor no modelo tradicional. Acesse.

 

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Escrito por Aline Duarte

Especialista em marketing digital, apaixonada por estratégias e sempre curiosa para aprender coisas novas. Tenho dois gatinhos lindos e sou fã de carteirinha da Avenida Paulista em São Paulo.
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