Por Vitória Mazza
No #120, colocamos em debate um dilema cada vez mais comum em empresas dos setores de lazer, turismo e hospitalidade — mas que já ultrapassa esses limites: até que ponto a vibe de férias fortalece a cultura corporativa e quando ela começa a gerar riscos para a comunicação interna, a gestão de pessoas e a accountability?
Ambientes leves, informais e descontraídos podem ser grandes aliados do engajamento. Mas, sem limites claros, essa informalidade pode abrir espaço para ruídos, conflitos silenciosos, enfraquecimento de responsabilidades e até riscos éticos. É exatamente nesse ponto de tensão que este episódio se aprofunda.
Para essa conversa, recebemos Richard Uzeloto, Gerente de Marketing e Comunicação do Terra Parque, e Thiago Tomaz, Estrategista de Marketing e Branding com ampla atuação no setor de hospitalidade. A mediação é de Cleide Cavalcante, Gerente Executiva de Marketing da Progic, que conduz o diálogo com provocações diretas sobre cultura, linguagem, limites e estratégia.
Ao longo do episódio, exploramos onde a informalidade realmente aproxima pessoas — e onde ela começa a fragilizar processos. Falamos sobre piadas mal interpretadas, feedbacks vagos, confusão de papéis, perda de clareza na comunicação e os desafios de manter accountability em equipes com forte clima de camaradagem.
Também discutimos como a comunicação interna pode criar os chamados trilhos invisíveis: estruturas claras, códigos compartilhados e alinhamentos culturais que permitem liberdade com direção. Tudo isso sem perder leveza, engajamento e conexão genuína com as pessoas.
No fim, fica uma provocação essencial:
Estamos construindo um ambiente leve com maturidade ou apenas evitando conversas difíceis em nome do clima?
Descubra essa e outras reflexões no Progicast #120.
Um episódio para quem precisa equilibrar cultura forte, comunicação eficaz e responsabilidade profissional — mesmo quando o ambiente parece estar sempre em clima de férias.






