Por Eric Vazzoler

Qual é o melhor player para Digital Signage? Quais as opções possíveis para realizar esse projeto? O que preciso saber sobre players para garantir o sucesso desse canal? Qual é o melhor custo-benefício para a minha aplicação?

Essas são algumas das principais dúvidas para os profissionais que estão iniciando um projeto de Digital Signage, seja para fazer uma TV Corporativa, TV no Ponto de Venda, TV para ambiente de espera ou projetos de MDOOH.

E para os profissionais de T.I., que são os responsáveis em estruturar esse projeto, é fundamental conhecer as possibilidades e estudar todas as opções disponíveis para fazer a melhor escolha para garantir o sucesso do canal e evitar futuras dores de cabeças.

Neste artigo, vamos tentar passar da forma mais clara, completa e neutra possível todas as informações necessárias para você ser capaz de tomar essa decisão.

Você vai ver:

Boa leitura!

Webinar – Players para TV Corporativa – Como Escolher o Melhor?

Parte do conteúdo explicado neste artigo também está disponível no Webinar que produzimos: “Player para TV Corporativa – Como escolher o melhor?”.

No webinar, Igor Gavazzi Vazzoler, CEO da Progic com 10 anos de experiência no mercado, explica as peculiaridades de cada player para Digital Signage, com foco para a aplicação de TV Corporativa. Ao final ele responde perguntas e mostra o processo produtivo do nosso player para Digital Signage, o Progic Player.

Por limitação de tempo do webinar, este artigo possui informações complementares e explicações mais detalhadas sobre as características que você deve conhecer para escolher o melhor player para Digital Signage, mas se preferir pode assisti-lo abaixo:

O que são Players para Digital Signage

De maneira simplificada, players para Digital Signage são os equipamentos responsáveis por armazenar e enviar o sinal de vídeo para os monitores.

Em um sistema de Sinalização Digital, para cada ponto que se deseja instalar uma tela também será necessário utilizar um player. Com os players conectados na internet, toda a gestão do que será exibido nas telas é gerenciado remotamente através do software de gestão de conteúdos para Digital Signage através de um browser.

como funciona tv corporativa

Exemplo de um projeto de TV Corporativa, uma das aplicações do Digital Signage.

Assim que você faz o upload de um conteúdo para o software de Digital Signage, este conteúdo é armazenado na nuvem, ou seja, nos servidores da empresa que fornece a solução de Digital Signage.

Quando você define que este conteúdo deverá ser exibido em uma tela, o player irá fazer o download desse conteúdo e armazená-lo em sua memória interna, diferentemente de um sistema que exibe vídeo por streaming, como o YouTube por exemplo.

Depois de armazenado na memória interna do player, a conexão com a internet só será necessária novamente para carregar novos conteúdos.

Os players possuem diversas funções, podendo variar dependendo do tipo de player utilizado. Algumas funções relevantes para um projeto de Digital Signage são:

  • Baixar automaticamente os novos conteúdos atribuídos à ele;
  • Armazenar e enviar os conteúdos para os monitores;
  • Ser capaz de reproduzir os conteúdos sem falhas e travamentos;
  • Iniciar a aplicação automaticamente em tela cheia ao ser ligado à energia;
  • Garantir que nenhuma outra aplicação ou mensagem apareça na frente do vídeo principal;
  • Buscar automaticamente novas informações de conteúdos atualizáveis (feed RSS, fonte de dados…);
  • Fazer o gerenciamento autônomo de sua memória interna.

Digital Signage via Internet x TV Pendrive

Uma forma de Digital Signage muito utilizada, principalmente em projetos de Mural Digital ou TV no ponto de venda, são as Smart TVs com pendrives, ferramenta também conhecida como TV Pendrive.

A TV Pendrive, apesar de possuir os mesmos benefícios da comunicação visual que um projeto de Digital Signage via internet, possui diversas limitações. Confira:

tv-corporativa-x-tv-pendrive

Apesar dessas limitações, a TV Pendrive ainda é muito utilizada em projetos pequenos ou que não necessitam de atualizações constantes dos conteúdos. Porém, como não necessitam de players, não iremos analisá-los neste artigo.

Players Profissionais x Players “Domésticos”

Antes de iniciar a análise comparativa entre os players para Digital Signage, é importante entender a diferença entre players profissionais e player “domésticos”.

O equipamento doméstico é aquele feito pensando para ser utilizado em casa, geralmente para uso próprio ou da família. O ambiente doméstico é pouco agressivo para os equipamentos eletrônicos se compararmos com o ambiente comercial.

A temperatura não excede grandes limites, a quantidade de poeira é menor, tem menor variação elétrica (pois possui poucos equipamentos ligados à rede), entre outros fatores do ambiente.

Se você analisar também o uso que faz dos seus aparelhos eletrônicos em casa, vai perceber que são poucas horas por dia, não é mesmo? Quanto tempo você assiste TV por dia? E o seu computador, quantas horas fica ligado diariamente?

Todos estes fatores são levados em conta por um fabricante de dispositivos eletrônicos na hora de projetar os equipamentos.

Os componentes feitos para suportar mais calor, tensões e correntes maiores, mais ciclos de liga/desliga e com maior vida útil, obviamente, são mais caros. Será que faz sentido para os fabricantes escolherem estes componentes para a utilização em ambientes que não necessitam desta qualidade extrema?

A qualidade dos componentes e, consequentemente, do produto final é uma das razões que explicam a diferença de preços entre equipamentos domésticos e profissionais.

A consequência prática dessa qualidade superior dos players profissionais é que eles possuem maior durabilidade e robustez, excedendo muito a vida útil dos equipamentos de consumo doméstico.

Por que é importante analisar os Players em um projeto de Sinalização Digital?

Em um sistema de sinalização digital, não há dúvidas que o elemento mais importante é o conteúdo exibido nas telas, afinal, ele é o produto entregue aos consumidores finais.

Porém, a escolha dos equipamentos do canal é um fator crítico para o sucesso do projeto e que deve ser muito bem estudado na hora de sua implementação.

A essência de um sistema de Digital Signage via internet é a autonomia dos equipamentos. Com essa premissa atendida, será possível fazer a gestão de todas as telas de forma remota e os responsáveis pelo projeto poderão se preocupar apenas com os conteúdos exibidos ao público final.

No momento em que os players começam a apresentar defeitos frequentemente, ou qualquer outro comportamento que comprometa a exibição correta dos conteúdos, sendo necessário ativar a equipe de T.I. para se deslocar até as telas e resolver os problemas, os custos de operação e manutenção do sistema de Sinalização Digital irão aumentar drasticamente.

Assim, caso você se atente apenas ao preço do equipamento no momento da compra pode acabar fazendo uma escolha errada, tendo gastos maiores no futuro ou, ainda, colocando todo o projeto em risco (junto com o seu nome e o da sua empresa).

Como veremos adiante, existem vários aspectos além do preço para analisar na hora de decidir qual é o melhor player para Digital Signage em seu projeto.

Possíveis problemas causados pelos Players de Digital Signage

Diversos problemas causados pelos players podem comprometer a autonomia do sistema, por exemplo:

  • Falha ao iniciar automaticamente a exibição dos conteúdos ao ligar o player;
  • Player não volta ao funcionamento normal em caso de queda de energia;
  • O player para de exibir os conteúdos caso ele perca a conexão com a internet;
  • Desconfiguração da área de exibição do vídeo;
  • Mensagem de anti-vírus ou outros avisos aparecendo na área do vídeo;
  • Travamento na exibição dos conteúdos devido à baixa performance do player.

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Além desses, há outros problemas mais graves e que impactam diretamente nos custos do projeto e afetam a Segurança da Informação em um sistema de Digital Signage, veja:

  • Players queimam com variações na rede elétrica;
  • Corrompimento do armazenamento do player ou até do sistema operacional;
  • Falha na atualização automática dos conteúdos;
  • Falta de mecanismos que garantam que não haverá nenhum tipo de invasão no player.

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Tipos de Players Disponíveis para Digital Signage

Existem diversas opções de dispositivos reprodutores para Sinalização Digital disponíveis no mercado. Considerando apenas as soluções que utilizam um software de gestão de conteúdos via internet, ou seja, desconsiderando as TVs Pendrive, DVD Players ou outras formas improvisadas de Digital Signage, os principais players utilizados são:

  • Computadores convencionais (PCs)
  • Computadores compactos (mini-PCs)
  • Player específico para Digital Signage
  • Monitores profissionais com player integrado
  • Android players

Não existe uma pesquisa que forneça dados estatísticos oficiais sobre a utilização dos players no Brasil, porém, podemos afirmar que estes são os principais players considerando a compatibilidade que os principais fornecedores de software para Digital Signage nacionais oferecem.

Além disso, em nossa pesquisa Tendências da TV Corporativa no Brasil, publicada em agosto de 2018, constatou-se que, para esta aplicação da Sinalização Digital, os players mais utilizados em projetos que utilizam um software de gestão de conteúdos via internet são os seguintes:

Players mais utilizados em projetos de TV Corporativa

Players mais utilizados em projetos de TV Corporativa. Fonte: TV Corporativa Trends 2018.

É importante reforçar que estes dados são referentes à projetos de TV Corporativa. Para outras aplicações de Digital Signage essas porcentagens podem variar significativamente, porém, não há pesquisas disponíveis sobre a utilização dos players em outros segmentos.

Veja abaixo uma descrição sobre cada player:

Computadores Convencionais (PCs)

O uso de computadores como dispositivos reprodutores, seja desktop ou notebook, ainda é muito comum em projetos de Digital Signage, quase sempre rodando um sistema operacional Windows.

Eles foram os primeiros players utilizados em sistemas de Sinalização Digital que utilizavam a internet para fazer a gestão remota das telas.

Nestes primeiros projetos eram utilizados programas como o “TeamViewer” ou o “LogMe In”, onde o gestor acessava individualmente os computadores de forma remota para monitorar e realizar atualizações nos conteúdos exibidos.

E como o computador era o principal player utilizado no mercado, os primeiros programas de gestão de conteúdos para Digital Signage foram feitos compatíveis com estas plataformas, característica que permanece até nos dias atuais.

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players para digital signage computador-convencional

Computadores Compactos (mini-PCs)

No final da década passada surgiram os mini-PCs, ou do inglês, small form factor PCs. Esse modelo miniaturizado dos computadores convencionais, apesar de ainda serem dispositivos de uso genérico, empregados em diversas aplicações, trouxe uma evolução significativa para os projetos de Digital Signage.

Além do volume do dispositivo, os mini-PCs amenizaram outros problemas causados pelo uso de computadores convencionais, dentre eles o alto consumo de energia, os defeitos causados pelo uso contínuo do computador (geralmente mais de 8 horas por dia) e os maus contatos nos conectores dos diversos componentes de um PC convencional.

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digital signage computador compacto

Players Específicos para Digital Signage

Com o crescimento significativo do mercado de Digital Signage no mundo, alguns fornecedores sentiram a necessidade de desenvolver dispositivos específicos para tal aplicação, levando em conta todas as peculiaridades do segmento, como a necessidade de operação contínua e autônoma do equipamento.

Assim, surgiram os players específicos para Digital Signage, também conhecidos como Digital Signage media players, que representaram uma evolução tecnológica para esse segmento.

players para digital signage
players para digital signage brightsign

Monitores Profissionais com Player Integrado

Apesar de ainda não representarem uma parte significativa nos sistemas de Digital Signage do Brasil, principalmente devido ao preço, à disponibilidade no mercado ou mesmo pela falta de conhecimento de sua existência, os monitores profissionais com player integrado são mais uma evolução para o segmento.

Esses monitores dispensam a necessidade de players externos, pois já possuem o player para Digital Signage integrado à eles, ou seja, embutido (embedded) no próprio monitor.

Os maiores fabricantes de monitores do mundo, como LG, Samsung e Sony, já possuem modelos de seus monitores profissionais já com o player de Digital Signage integrado.

Estes fabricantes também disponibilizam suas próprias versões de software de gestão de conteúdos (CMS – Content Management System) para seus monitores, porém, como não é o foco e nem a especialidade dessas empresas, estes programas acabam sendo opções simplificadas e com poucos recursos de gestão.

Assim, estas empresas disponibilizam APIs (Interface de Programação de Aplicativos) para os principais fornecedores de software para Digital Signage, como a Progic, tornarem suas soluções compatíveis com seus monitores.

Importante: Uma Smart TV não é igual um monitor profissional com player integrado, e nem elimina a necessidade de um player caso você queira utilizá-la para Digital Signage via internet. As Smart TVs são desenvolvidas com outros objetivos.

Importante: Há modelos de monitores profissionais (monitor LFD) sem o player de Digital Signage integrado. Na hora de comprar um monitor profissional para Digital Signage, certifique-se de que você está selecionando o modelo correto.

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Android Players

Android players são dispositivos similares a mini-PCs, porém utilizam processadores ARM e sistema operacional Android ao invés do Windows.

Em meados de 2010, com a popularização acelerada do sistema operacional Android, muito utilizado em celulares, fabricantes mundiais de equipamentos eletrônicos começaram a disponibilizar media players com o sistema operacional Android.

Apesar de desenvolvidos principalmente para aplicações residenciais, como transformar uma TV convencional em uma Smart TV, por exemplo, os Android Players se tornaram comuns também em projetos de Digital Signage.

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digital signage android players

Comparativo entre os Players de Digital Signage

Agora que já vimos como funciona um sistema de sinalização digital, conhecemos os elementos necessários do projeto, vimos o que são players e quais são as opções disponíveis no mercado, vamos para o que interessa.

Mas antes, gostaria de deixar claro o nosso posicionamento em relação à esta análise.


Nota ao Leitor

Este blog é da empresa Progic. Nós oferecemos uma solução completa para projetos de Digital Signage. Considerando que possuímos o nosso próprio player, o Progic Player, você deve estar preocupado com a credibilidade desta análise.

Será que eles puxaram a sardinha para o lado deles?

Como são mais de 10 anos atuando nesse mercado, nós possuímos preferências em relação ao player de um sistema de Digital Signage. Afinal de contas, adquirimos uma boa quantidade de conhecimento sobre o assunto, conhecemos casos de sucesso e de fracasso.

Se dinheiro não fosse um problema em um projeto de Digital Signage obviamente todos escolheriam as melhores soluções disponíveis, garantindo o funcionamento dos equipamentos e evitando dores de cabeça.

Porém, sabemos que essa não é a realidade na grande maioria dos casos. Sempre estamos à procura do melhor custo x benefício.

Inclusive, em certos casos, incentivamos as pessoas a escolherem outras soluções. Por exemplo, alguém que queira colocar apenas uma tela na loja, ou na recepção da empresa, e que não tem a necessidade de modificar a programação constantemente. Por que comprar um player profissional e usar um software de gestão para Digital Signage se uma Smart TV com Pendrive resolveria o problema de forma satisfatória?

O nosso intuito com essa análise comparativa é justamente mostrar os fatores que existem quando falamos de players para Digital Signage.

Conhecendo esses fatores, você poderá decidir se ele é importante ou não para a sua aplicação ou se você está disposto a abrir mão de características de determinados players para fazer o projeto caber no orçamento.

De maneira geral, tendo em mente todos esses fatores, você estará mais preparado para escolher a melhor solução de Digital Signage e o melhor fornecedor, considerando as suas necessidades e a sua realidade.

Tentamos fazer este comparativo da maneira mais imparcial possível. Ao final, quem sabe, você entenda o porquê de nossas preferências e talvez compartilhe-as conosco.


Critérios de Análise e Avaliação

Separamos os critérios a serem analisados em quatro grupos distintos, cada um deles contendo diversos itens que serão comparados individualmente.

Resumimos os resultados com a tabela abaixo, destacando também a faixa de preço de cada player.

A explicação detalhada para cada critério avaliado, assim como a nota dada ao respectivo tipo de player está na sequência do artigo.

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A seguir, discorremos sobre o porquê da nota dada para cada player analisado.

Instalação (setup inicial)

O primeiro aspecto a ser analisado pelo responsável em escolher o player de Digital Signage é quanto tempo é necessário para fazer o setup do equipamento e deixá-lo pronto para a operação.

Para este passo, você deve levar em conta os seguintes aspectos: as conexões necessárias para fazer o setup, o tamanho do equipamento, seus suportes físicos e, principalmente, as necessidades de configurações no player.

Este detalhe, apesar de ser pequeno para o projeto como um todo, pode gerar uma diferença significativa nos custos iniciais da TV Corporativa, referentes aos Recursos Humanos alocados.

Enquanto há players que demandam poucos minutos para serem completamente configurados, outros podem exigir horas ou até dias.

Confira como ficou a tabela comparativa:

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Explicações:

Computadores Convencionais (PCs)

Os computadores convencionais, ou domésticos, demandam muito tempo e esforço para deixá-los prontos para uma operação de Digital Signage.

Além de serem muito volumosos, o que demanda suportes extras para a sua instalação física, para fazer as configurações iniciais de um computador doméstico será necessário instalar o sistema operacional, o antivírus, o programa para executar os conteúdos, além de fazer as configurações de rede, vídeo e demais periféricos do sistema.

É o mesmo esforço que criar uma estação de trabalho para um novo colaborador da empresa, com o empenho adicional de ter que instalar a CPU em um local não visível aos espectadores.

Computadores Compactos (Mini-PCs)

Os computadores compactos profissionais possuem diversas vantagens em relação aos domésticos, porém, no quesito setup inicial, a única grande diferença é em relação ao volume do equipamento, o que facilita consideravelmente a sua instalação física.

Tendo em vista que estes dispositivos são utilizados para diversos fins, mesmo que eles já venham com o sistema operacional instalado do fornecedor, o responsável ainda terá que fazer diversas configurações de software para garantir que apenas o programa responsável por reproduzir os conteúdos seja executado, garantindo assim a segurança da informação do sistema, assim como do computador convencional.

Players Específicos para Digital Signage (Progic Player)

No quesito setup inicial, o player específico para digital signage ganha nota máxima.

Esses dispositivos foram desenvolvidos especificamente para esta aplicação e, por isso, já saem de fábrica configurados.

O sistema operacional é único, otimizado e com configurações específicas para a aplicação de Digital Signage, tanto em aspectos de recursos utilizados quanto em questões de Segurança da Informação.

Após ligá-los na energia e aos monitores através de um cabo HDMI, a única configuração que o usuário precisará fazer nesses dispositivos é a conexão com a internet, seja por cabo de rede ou por uma rede wifi.

Não será necessário instalar qualquer programa adicional, nem realizar configurações complexas.

Monitores Profissionais com Player Integrado

Os monitores profissionais também recebem nota máxima neste critério.

Como o player já é embutido no monitor, não há necessidade alguma de cabeamento, suporte físico ou volume adicional para acomodar o player.

Em relação às configurações iniciais, os monitores com player integrado só não recebem nota máxima, como os players específicos, pois além da conexão com a internet, também é necessário instalar o software de Digital Signage. Ainda assim, esse processo não leva mais do que 10 minutos para ser realizado.

Android Players

Os Android Players geralmente possuem tamanho físico reduzido e poucas conexões necessárias, o que é importante para aplicações de Digital Signage.

Porém, ao contrário do que se possa imaginar inicialmente, os Android Players possuem diversas configurações iniciais a serem realizadas para desempenhar de forma satisfatória esta aplicação, a não ser, obviamente, que o próprio fornecedor do software de Digital Signage forneça o Android Player já pré-configurado para você.

Assim como os mini-PCs, os Android Players não foram desenvolvidos especificamente para uma aplicação de Sinalização Digital e, portanto, precisam de configurações para adequá-lo à uma operação autônoma e ininterrupta.

A quantidade de configurações adicionais pode ser tão grande que colocamos em uma lista:

  • Instalar o Google Play Store para poder instalar o Aplicativo de Digital Signage;
  • Fazer autenticação com uma conta da Google para a instalação dos demais aplicativos;
  • Instalar o aplicativo de Digital Signage;
  • Fazer configurações para permitir atualizações automáticas do aplicativo, acesso remoto ao dispositivo, permissões para exibir determinados tipos de conteúdos (como SWF), entre outros;
  • Fazer configurações para desativar notificações no Android, para não aparecer na área da tela e atrapalhar a exibição correta dos conteúdos;
  • Desabilitar a função DLNA do dispositivo Android, que geralmente vem habilitado de fábrica. O DLNA é um padrão de conectividade que permite o compartilhamento de arquivos em dispositivos diversos. Para um aplicação de Digital Signage, o DLNA representa uma ameaça grave para a Segurança de Informação, pois torna possível o envio de conteúdos indevidos para serem exibidos nas telas. Inclusive já houve casos em que ocorreu essa falha.
  • Dependendo do nível necessário de controle que você precisa ter sobre o dispositivo, será necessário fazer root do Android Player. Fazer o root no aparelho significa se tornar um superusuário, ou administrador do sistema, para o software de Digital Signage ter permissões administrativas sobre o equipamento. Este procedimento pode ser bem complicado para usuários não familiarizados com a plataforma Android, necessitando de instalações de aplicativos adicionais no Android, instalação de programas e pareamento com um computador e até ações por linha de comando, dependendo da versão de hardware ou software do Android.

É claro que a necessidade de fazer todas estas configurações depende de qual software de Digital Signage você irá utilizar, assim como a versão do sistema operacional Android e a versão do hardware.

E essa questão de versionamento do Android é outro problema que o responsável pela instalação dos equipamentos pode enfrentar.

Devido à natureza aberta do sistema operacional Android, cada fabricante desses dispositivos podem fazer as customizações que quiserem em seus produtos.

Por exemplo, o Android 8.1 possui, na verdade, uma versão diferente para cada fabricante que lança um hardware utilizando Android como sistema operacional. Isso faz com que o funcionamento de aplicações feitas para Android não seja garantido em todos os dispositivos, principalmente as aplicações que necessitam reproduzir vídeos, como é o caso das aplicações de digital signage.

Por causa disso, o Android é um sistema operacional altamente fragmentado, o que pode gerar incompatibilidades e necessitar de diferentes configurações iniciais dependendo de sua versão.

Manutenção

A manutenção necessária nos equipamentos é um ponto muito relevante para ser analisado na escolha do melhor player para Digital Signage. Este aspecto irá influenciar diretamente no esforço exigido da equipe técnica do projeto para deixar todas os equipamentos funcionando corretamente.

Mas não é só isso.

Quanto maior for a necessidade de manutenção dos players, maior será o tempo que as telas estarão indisponíveis para o público e menor será a escalabilidade do projeto, ou seja, quanto mais telas forem instaladas, mais trabalho de manutenção será necessário.

O custo do projeto será impactado consideravelmente para qualquer suporte que necessite de deslocamento ao local dos players por parte da equipe técnica, ou troca de componentes dos dispositivos.

Todos estes fatores impactam diretamente na efetividade do canal, aumentando demasiadamente os custos e colocando todo o projeto em risco.

Uma estatística interessante sobre a manutenção dos players é a apresentada na pesquisa TV Corporativa Trends, realizada no começo de 2018. Neste relatório, foi constatado que a taxa média de ocorrência de problemas mensais em um projeto de TV Corporativa, considerando cada tipo de player utilizado era a seguinte:

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Média de problemas mensais considerando o número de telas do projeto. Fonte: TV Corporativa Trends.

Segundo a pesquisa, Android Players são os dispositivos com maior taxa de manutenção, com média de um problema por mês para cada 5 telas no projeto, enquanto monitores profissionais com player integrado têm média de um problema por mês para cada 128 telas no projeto.

Confira como ficou a tabela comparativa:

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Explicações:

Computadores Convencionais (PCs)

Por serem baseados nos sistemas operacionais Windows ou Linux, que foram desenvolvidos com a premissa de que sempre há alguém operando a máquina, os computadores convencionais são péssimas opções quando analisamos a autonomia do sistema, ou seja, a capacidade de operar corretamente sem a necessidade de uma intervenção humana.

Algumas razões que podemos citar que exemplificam essa afirmativa são as seguintes:

  • O aparelho não reinicializa automaticamente em caso de queda de energia ou alguma falha no sistema;
  • Notificações do antivírus ou mensagens de erro aparecendo na área do vídeo, prejudicando a visibilidade dos conteúdos;
  • Avisos de atualizações do sistema operacional aparecendo na área do vídeo;
  • Menu de tarefas ou o ponteiro do mouse aparecendo na tela.

Todas essas interrupções demandam suporte técnico, ou através de programas para acessar remotamente o computador, como o “VNC” ou o “TeamViewer”, ou através de visitas presenciais ao local do player.

Outro ponto negativo para os computadores convencionais é a respeito da manutenção do hardware, no que diz respeito à durabilidade e a robustez do equipamento.

Estas são algumas das razões:

  • Muitas vezes, em um sistema de Digital Signage, os equipamentos devem ficar 24 horas por dia em funcionamento, 7 dias por semana, o que é um período muito maior do que um computador convencional foi projetado para operar;
  • Exibir vídeos demandam um processamento considerável, bem acima da média de um uso normal de um computador convencional, o que diminui a vida útil do equipamento;
  • Por possuírem diversas partes interconectadas através de conectores de contato, como a memória RAM e a placa de vídeo, é muito comum mau contatos dos conectores;
  • Por possuírem partes móveis, como o disco rígido e os coolers, os computadores convencionais são sensíveis à vibração;
  • Por possuírem refrigeração forçada através dos coolers, a parte interna dos computadores acumula muita poeira, o que causa mau contatos, calor excessivo e diminuição da vida útil do equipamento.

Um ponto positivo de um computador convencional, no entanto, é a modularização de seus componentes. Ao contrário de um mini-PC ou de um monitor com player integrado, caso ocorra problemas em algum dos componentes do computador, como na memória RAM, este componente é facilmente substituído, sem comprometer o resto do hardware.

Computadores Compactos (Mini-PCs)

Em relação a durabilidade e a robustez do hardware, os computadores compactos são muito superiores aos computadores convencionais quando consideramos uma aplicação de Digital Signage.

A maioria dos modelos de mini-PCs disponíveis no mercado não possuem partes móveis, como coolers, e possuem memória em estado sólido (SSDs). Isso aumenta consideravelmente a vida útil do equipamento para uma operação autônoma.

Além disso, ao contrário do computador convencional, os mini-PCs não possuem partes interconectadas através de conectores de contato, ou seja, todos os elementos estão em uma única placa de circuito impresso (PCB). Isso diminui drasticamente os problemas causados por mau contatos.

No entanto, assim como os computadores convencionais, os mini-PCs ainda assim operam em sistemas operacionais desenvolvidos com a premissa de que sempre há um usuário na frente da máquina.

Portanto, no quesito autonomia, o mini-PC ainda deixa a desejar. Com exceção da reinicialização automática em caso de queda de energia, o mini-PC apresenta todos os problemas citados na análise de autonomia do computador convencional.

Players Específicos para Digital Signage (Progic Player)

Assim como os mini-PCs profissionais, os players específicos para Digital Signage foram desenvolvidos sem partes móveis e com o mínimo possível de conectores de contato. Isso aumenta muito a vida útil do equipamento, caracterizando-o como um player robusto e com alta durabilidade.

O lado negativo dessa característica é a falta de modularização dos componentes do dispositivo. Caso ocorra um problema na memória RAM do equipamento, por exemplo, não há como trocá-la de maneira fácil, como acontece nos computadores convencionais.

Em relação à autonomia do sistema, essa opção se mostra bem superior aos computadores. Isso porque o sistema operacional de um player específico para Digital Signage, como o Progic Player, foi desenvolvido considerando uma operação autônoma, sem a necessidade de interações humanas, eliminando todos os possíveis problemas apresentados na análise do computador convencional.

Monitores Profissionais com Player Integrado

Os monitores profissionais com player integrado possuem os mesmos níveis de durabilidade e robustez de hardware, assim como de autonomia do sistema se comparado à um player específico para Digital Signage.

Um bônus na autonomia do sistema apresentado por estes equipamentos é em relação ao ligamento e desligamento da tela. Com os monitores profissionais é possível programar o horário de operação do dispositivo no próprio software de gestão de conteúdos, remotamente.

Com outros players isso também é possível, porém, com soluções paliativas, como uso de TVs com essa característica ou temporizadores de energia.

Na questão de modularização dos componentes, no entanto, essa opção se inferior às demais opções do mercado. Isso porque, ao ocorrer uma falha em qualquer parte do hardware, inclusive na própria tela, será necessário realizar a troca do equipamento completo.

Android Players

Os Android Players também são compactos, sem partes móveis e sem muitos conectores de contato, assim como os mini-PCs, o que os deixa em vantagem em relação aos computadores convencionais quando analisamos a durabilidade e robustez.

Porém, a razão que os Android Players possuem uma baixa avaliação neste critério é o fato de que a imensa maioria desses dispositivos, principalmente os mais baratos, são desenvolvidos tendo como público-alvo o consumidor residencial, ou seja, pessoas físicas, e não empresas.

Isso significa que o compromisso do fabricante com a qualidade do projeto e dos componentes utilizados é muito menor.

A vida útil dos componentes internos é baixa, os conectores são mais fracos, não existem componentes de proteção contra surtos na rede elétrica, nem contra eletricidade estática para a sua manipulação, entre vários outros requerimentos eletrônicos desejáveis em uma aplicação profissional.

Em resumo, estes dispositivos apresentaram falhas muito antes de dispositivos desenvolvidos com foco em clientes corporativos.

Por isso, caso o Android Player for o escolhido para o seu projeto de Digital Signage, dê preferência para os modelos profissionais, que geralmente possuem a mesma faixa de preço que um mini-PC.

Analisando o critério autonomia do sistema, os Android Players não diferem muito dos mini-PCs. Isso porque, assim como o sistema operacional Windows ou Linux, o Android também foi desenvolvido pensando em uma operação não-autônoma, sempre com um usuário interagindo com o sistema.

Por causa disso, não é incomum notificações diversas aparecendo na tela, mensagens de erro, entre outros comportamentos que prejudicam a visibilidade dos conteúdos, e acabam obrigando a equipe técnica a se deslocar até o local para fazer a manutenção do aparelho.

Inclusive, em algumas versões do Android, se um aplicativo ficar muito tempo sendo executado, o sistema operacional entende que ocorreu algum problema e encerra a aplicação, voltando para a tela principal. Esse é um mecanismo de proteção contra travamentos, mas que acaba prejudicando uma aplicação de Digital Signage.

Segurança da Informação

Outro ponto de extrema importância na hora de selecionar o melhor player para Digital Signage, principalmente em projetos de TV Corporativa, é a Segurança da Informação.

No ambiente corporativo, onde as telas são utilizadas como ferramenta de Comunicação Interna da empresa, as equipes de Tecnologia da Informação (TI), responsáveis por garantir a segurança dos dados corporativos, buscam cada vez mais estar atentas a questões que atendam aos pilares da segurança da informação e garantam a continuidade de seus negócios.

Mas não é apenas para a TV Corporativa que a Segurança da Informação é importante.

Em projetos de Digital Signage para Mídia Digital out-of-home não é raro os casos de quebra na segurança e veiculação de conteúdos impróprios, como pornografia por exemplo.

digital signage pornografia 2

digital signage pornografia 2
É claro que este é um caso extremo de falha, mas não são apenas crackers que comprometem a Segurança da Informação em um sistema de Digital Signage.

Qualquer problema que afeta a disponibilidade das telas, a integridade das informações exibidas e a confidencialidade dos conteúdos veiculados, também são considerados como falhas de Segurança da Informação.

Se, por exemplo, o player depender da internet para exibir a informação correta na tela, podemos dizer que há uma falha na segurança que compromete a integridade das informações exibidas.

No exemplo acima, porém, a Segurança da Informação não depende apenas de aspectos e características do player, mas também do software/aplicativo que será executado no dispositivo, assim como do próprio software para fazer a gestão de conteúdos do sistema de Digital Signage.

A Segurança da Informação na Sinalização Digital engloba todos os elementos do projeto e devem ser considerados pelo responsável técnico do sistema.

Você pode ver mais sobre esse assunto em nosso webinar: “Segurança da Informação na TV Corporativa”.

Abaixo, fizemos uma análise comparativa levando em conta os critérios que englobam o player para Digital Signage:

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Explicações:

Computadores Convencionais (PCs)

Quem nunca se deparou com a “tela azul da morte” do sistema operacional Windows? No universo de Digital Signage ela também é comum, talvez você já tenha visto em algum lugar externo.

digital signage tela azul 4

digital signage tela azul 4
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Essa tela aparece quando há alguma falha no sistema operacional Windows, como por exemplo, algum corrompimento de memória, e ela representa uma violação na Segurança da Informação no quesito disponibilidade.

Mas não é apenas devido à falhas com o sistema operacional que o computador convencional peca na Segurança da Informação quando a sua aplicação é a Sinalização Digital.

Tanto o computador convencional, quanto o mini-PC e o Android Player possuem interfaces de entradas físicas, como mouse e teclado, o que é óbvio, afinal eles foram desenvolvidos para serem constantemente manipulados através desses dispositivos.

Porém, essas interfaces representam um grande risco para a Segurança da Informação do sistema. De maneira geral, qualquer pessoa pode conectar um mouse ou um teclado em um desses players de Digital Signage e comprometer a sua operação, sendo capaz de violar a sua confidencialidade, integridade e disponibilidade.

Computadores Compactos (Mini-PCs)

Na análise sobre Segurança da Informação, os computadores compactos diferem-se pouco em relação aos computadores convencionais.

Esses dispositivos são baseados em sistemas operacionais Windows ou Linux e também possuem interfaces de entrada que representam riscos para uma operação de Digital Signage.

No entanto, por possuírem maior durabilidade e robustez em relação aos PCs, devido à sua estrutura compacta e sem conectores de contato, os mini-PCs apresentam menos problemas relacionados à corrompimento de memória e outros periféricos, por exemplo.

Players Específicos para Digital Signage (Progic Player)

Novamente, como foram desenvolvidos especialmente para uma aplicação de Digital Signage e suas peculiaridades, os players específicos apresentam uma Segurança da Informação superior se comparado aos dispositivos utilizados em aplicações diversas, como os PCs, mini-PCs e Android Players.

A primeira característica que explica essa superioridade é a impossibilidade de qualquer conexão física para operar o sistema, como mouse ou teclado. As únicas formas de executar comandos em um player específico é via internet, através do software de gestão de conteúdos, ou através de um controle remoto próprio.

Os players específicos, assim como um mini-PC, são mais robustos e duráveis do que um PC convencional. A possibilidade de indisponibilidade do sistema devido à problemas de hardware é muito menor.

Além disso, alguns players específicos, como o Progic Player por exemplo, possuem mecanismos extras de proteção contra corrompimentos, como redundância do sistema operacional (SO), memória “read-only” do SO, e separação da memória de conteúdos da memória do sistema operacional.

Monitores Profissionais com Player Integrado

Monitores profissionais com players embutidos também foram desenvolvidos especialmente para a aplicação de Sinalização Digital. Assim como os players específicos, estes dispositivos não possuem interfaces de entradas físicas que possibilitam a execução de comandos no sistema, fato que dificulta muito a ação de crackers e protege a confidencialidade do sistema.

Monitores profissionais também possuem alta durabilidade e robustez, sem partes móveis, com poucos conectores de contato e diversos outros fatores que diminuem a possibilidade de falhas no sistema operacional devido à fatores de hardware.

Todas essas características aumentam a Segurança da Informação desses dispositivos em relação aos computadores convencionais ou aos Android Players.

Android Players

Quando analisamos os aspectos referentes à Segurança da Informação, novamente os Android Players apresentam desempenho inferior se comparado aos outros equipamentos para Digital Signage.

O Android é um sistema operacional baseado no Linux e, assim como o Windows, foi desenvolvido para ser manipulado localmente através de entradas físicas, como mouse e teclado.

Essas conexões representam um risco para aplicações de Digital Signage.

Qualquer indivíduo pode conectar um mouse ou um teclado e acessar o sistema, assim como conectar um Pendrive no USB do Android e inserir um vírus no dispositivo. Isso pode violar todos os pilares da Segurança da Informação.

Em relação à problemas de corrompimento do sistema operacional, memória ou outras falhas que podem prejudicar a disponibilidade do sistema, assim como a análise de manutenção dos Android Players, isso pode variar muito dependendo do modelo do dispositivo.

Players de baixo custo, de maneira geral, tendem a apresentar mais problemas recorrentes que podem comprometer a sua operação e, consequentemente, a sua disponibilidade.

Apesar de não possuírem partes móveis, conectores de contatos e outros elementos que diminuem a robustez e durabilidade do equipamento, Android Players de baixo custo também não possuem componentes de proteção que assegurem uma alta vida útil do dispositivo.

Demais critérios

Agora que já analisamos os aspectos referentes à instalação e manutenção, assim como a Segurança da Informação do sistema, falta comparar os demais critérios que você precisa ter em mente para escolher o melhor player para Digital Signage.

Nesta etapa, vamos analisar critérios tão básicos quanto o preço ou o consumo de energia do equipamento, até critérios mais específicos, como a compatibilidade entre o tipo de player e o software para gestão de conteúdos de diferentes fornecedores.

Vamos lá:

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Explicações:

Computadores Convencionais (PCs)

A grande maioria dos fornecedores de software de gestão de conteúdos via internet para Digital Signage são compatíveis com a plataforma Windows/Linux.

Este é um ponto muito positivo tanto para os computadores convencionais quanto para os mini-PCs, pois, uma vez que você tenha escolhido e adquirido este tipo de dispositivo para sua rede de Sinalização Digital, você poderá trocar de fornecedor de software sem precisar trocar os players que você já possui.

Outro aspecto muito importante para o responsável técnico de um projeto de Digital Signage é em relação a compatibilidade de versões de hardware e do sistema operacional entre um player e o software de gestão.

Na prática, ao escolher um player que é compatível com o seu software de gestão, independente da versão de hardware ou sistema operacional, você estará evitando problemas futuros caso precise ampliar o número de players do seu projeto, pois facilmente encontrará um equipamento que será compatível com suas necessidades.

E neste aspecto, novamente os computadores convencionais e os mini-PCs Windows estão bem avaliados. Isso porque o Windows é um sistema operacional padronizado, com código fonte fechado e de propriedade de apenas uma empresa, a Microsoft.

Assim, uma vez que o software de gestão de conteúdos de Digital Signage for compatível com uma versão do Windows, ele também será compatível com qualquer equipamento que rode essa versão do Windows, pois sabemos que não há variações entre essa mesma versão, diferentemente do que acontece com o Android.

Em relação à disponibilidade no mercado, tanto o PC e o mini-PC, quanto o Android Player possuem um fornecimento bem disseminado no Brasil. Diversas lojas físicas e virtuais comercializam várias versões desses equipamentos.

Os recursos extras citados na tabela comparativa referem-se à compatibilidade do player com dispositivos externos com objetivos específicos, como geolocalização, streaming, reconhecimento facial, interatividade com a tela, video wall, entre outros.

Os computadores e mini-PCs geralmente são os mais aptos a realizarem esses recursos extras, porém, é importante estar ciente que o software de gestão de conteúdos de Digital Signage também precisa ser compatível com tal recurso.

Computadores Compactos (Mini-PCs)

Em relação a todos os critérios discriminados na tabela comparativa, a grande diferença entre um mini-PC e um computador convencional é o consumo de energia.

Enquanto um PC consome cerca de 150 watts, podendo passar dos 400 watts dependendo da performance da máquina, o consumo de um mini-PC varia entre 15 a 80 watts, dependendo do modelo do equipamento.

Os preços desses equipamentos variam bastante conforme as características e capacidades do equipamento, isso tanto para um PC quanto para um mini-PC. Esses valores podem variar a partir de R$700,00 podendo chegar a até R$7.000.

Players Específicos para Digital Signage (Progic Player)

Quando avaliamos os players específicos, os critérios em análise variam de fabricante para fabricante, por isso, neste caso vamos considerar apenas o Progic Player.

O Progic Player, por ser desenvolvido especialmente para operar junto ao software de gestão de conteúdos da Progic, o Progic Manager, é apenas compatível com a solução da Progic de Digital Signage. Por isso, essa opção recebeu nota mínima no aspecto compatibilidade com vários softwares de gestão de conteúdos.

Como apenas a empresa Progic fornece o Progic Player, a disponibilidade no mercado desse dispositivo também é inferior se comparada à outras opções.

Os recursos extras no Progic Player, como geolocalização e reconhecimento facial, apesar de possível, precisam ser desenvolvidos sob demanda dos clientes, o que acarretará em um aumento do custo no projeto.

Já no aspecto consumo de energia, o Progic Player é a opção mais econômica do mercado, necessitando de apenas 5 watts em seu modo operante.

Na questão preço, o Progic Player é comercializado por R$1.290,00.

Monitores Profissionais com Player Integrado

Por serem uma tecnologia nova no mercado, os monitores com player integrado ainda não são compatíveis com muitos fornecedores de software de gestão de conteúdos.

Em relação à compatibilidade entre versões de hardware e software, por possuírem sistema operacional proprietário e fechado, dificilmente você terá problemas de incompatibilidade com os monitores profissionais com player integrado. Ainda assim é necessário garantir que o número de série do equipamento que você está adquirindo é compatível com o software de gestão de conteúdos.

Sobre a disponibilidade no mercado, esses equipamentos não possuem a escala de vendas de um PC, de um mini-PC ou de monitores convencionais e, portanto, sua distribuição não é tão disseminada quanto esses dispositivos. Você precisará encontrar fornecedores específicos que trabalhem com esse tipo de equipamento.

Para analisar o preço dos monitores profissionais com player integrado é necessário lembrar de que esses equipamentos não são apenas monitores com player embutido. Como deixamos claro no nome, eles são monitores profissionais, diferentes de monitores “domésticos”, como já explicamos anteriormente.

Os preços podem variar dependendo da distribuidora, da disponibilidade do mercado e da quantidade negociada, porém, podemos dizer que um monitor profissional custa cerca de 40% a mais que um monitor convencional, e um monitor profissional com player integrado custa 40% a mais que um monitor profissional de mesmo tamanho.

Android Players

Atualmente, diversos fornecedores de software de gestão de conteúdos para Digital Signage são compatíveis com o sistema operacional Android, talvez até mais do que o sistema operacional Windows ou Linux.

Isso acontece porque é consideravelmente mais simples e, consequentemente, mais barato desenvolver um aplicativo para o Android do que desenvolver um software para o Windows ou Linux.

Um grande problema que acontece com os Android Players, no entanto, é a incompatibilidade entre as diversas versões do sistema operacional e entre as diversas versões de Hardware.

Como já citado, devido à natureza aberta do sistema operacional Android, cada fabricante desses dispositivos criam suas próprias versões do sistema operacional, de acordo com as características de seus produtos.

O resultado disso é que um fornecedor de software de gestão de conteúdos para Digital Signage não pode dizer que é compatível com o Android 8.1, por exemplo. Ele deve dizer que é compatível com o Android 8.1 do Android Player de um determinado fabricante. Caso você compre um Android Player de um outro fabricante, com a mesma versão do sistema operacional, pode ser que não funcione.

Esse é um problema exclusivo desses dispositivos e que você deve estar ciente antes de escolher o player para Digital Signage de seu projeto.

Em relação ao preço dos Android Players, sem dúvida nenhuma essa é a opção mais barata do mercado. Os modelos mais simples desses dispositivos são encontrados a partir de R$200,00. Porém, como já justificamos diversas vezes neste artigo, esses tipos de players não são recomendados para projetos profissionais de Sinalização Digital. Caso você opte pela tecnologia Android, dê preferência aos players profissionais.

Caso, ainda, a sua aplicação seja extremamente sensível aos custos e você não tenha escolha a não ser optar pelos Android Players domésticos e de baixo custo, esteja ciente de todos os possíveis problemas que citamos anteriormente.

Conclusões

Considerando todos os pontos levantados e analisados, vamos ao diagnóstico dado à cada player de Sinalização Digital:

Computadores Convencionais (PCs)

Não recomendado!

Devido ao alto esforço requerido na instalação e na manutenção, assim como questões de Segurança da Informação, o uso de computadores convencionais se mostrou uma má escolha para projetos de Digital Signage.

O PC é uma plataforma genérica, feito para diversos fins. É ótima para uso em estações de trabalho, mas questionável para aplicações específicas, como a Sinalização Digital.

Digital Signage é uma aplicação que requer autonomia e estabilidade por parte dos equipamentos utilizados e, por isso, não recomendamos o uso de computadores convencionais para este fim.

Caso o computador for a opção escolhida como dispositivo reprodutor, dê preferência para a sua versão profissional e miniaturizada, o mini-PC.

Computadores Compactos (mini-PCs)

Recomendado!

Os mini-PCs são boas opções para projetos de Sinalização Digital.

Apesar de também serem equipamentos de uso genérico, e que não foram pensados para aplicações autônomas, os mini-PCs possuem boa durabilidade, padronização do sistema operacional, alta disponibilidade no mercado e compatibilidade com diversos fornecedores de software de gestão de Digital Signage.

Porém, esteja ciente que ainda será necessário um tempo considerável para instalar e manter os equipamentos funcionando corretamente se comparado aos players específicos.

Players Específicos para Digital Signage

Muito recomendado!

Os players desenvolvidos especificamente para esta aplicação, obviamente, possuem vantagens em relação aos players de uso genérico, como computadores ou Android Players.

A autonomia do sistema, a durabilidade do equipamento, o tempo necessário de instalação e manutenção dos players, assim como questões de Segurança da Informação são todos fatores em que os players específicos se mostram superiores em relação às opções de uso genérico.

É claro que, justamente por serem utilizados apenas em aplicações de Digital Signage, possuindo menores ganhos de escala em sua produção, o preço de um player específico é mais alto se comparado aos outros players.

Monitores Profissionais com Player Integrado

Muito recomendado!

Os monitores profissionais com player integrado também são opções mais caras para uma aplicação de Digital Signage. Porém, esse investimento inicial maior traz diversos benefícios a longo prazo, como podemos perceber com as explicações detalhadas acima.

Além de serem a melhor opção no quesito instalação e manutenção, o que reduz consideravelmente os custos operacionais do projeto, os monitores profissionais com player integrado também apresentam alta Segurança da Informação e compatibilidade entre versões do sistema operacional, devido ao fato de ser um sistema proprietário.

Ao optar por esta opção, tanto o monitor quanto o player estarão em uma única carenagem e serão dispositivos para uso profissional, desenvolvidos especificamente para a aplicação de Digital Signage, reduzindo muito os riscos do projeto.

Android Players

Não recomendado!

Os Android Players são as opções mais baratas disponíveis para fazer um projeto de Digital Signage, com modelos podendo chegar a menos de R$500.

Porém, obviamente há um motivo para essa diferença de preço tão significativa.

A primeira razão é que a imensa maioria desses dispositivos, principalmente os mais baratos, são desenvolvidos tendo como público-alvo o consumidor residencial, para uso “doméstico” e não profissional, como transformar uma TV convencional em uma Smart TV, ou como um mídia player residencial, por exemplo.

O compromisso que os fabricantes de Android Players, que na maioria dos casos são empresas chinesas, têm com a qualidade do projeto e dos componentes é muito menor.

Como já mencionamos neste artigo, a vida útil dos componentes internos é baixa, os conectores são mais fracos, não existem componentes de proteção contra surtos na rede elétrica, nem contra eletricidade estática para a sua manipulação, entre vários outros requerimentos eletrônicos desejáveis em uma aplicação profissional.

Além disso, há ganhos significativos de escala de produção, afinal os Android Players são vendidos para o mundo todo para essas aplicações residenciais.

O resultado desta falta de compromisso com a qualidade, assim como a natureza aberta e fragmentada do sistema operacional Android, são dispositivos com alta ocorrência de problemas, sem Segurança da Informação e que podem colocar o projeto de Digital Signage em risco.


Se você chegou até aqui e leu todo o artigo, provavelmente já deve ter algumas conclusões sobre qual é o melhor player para Digital Signage para a sua aplicação, seja TV Corporativa, TV no ponto de venda, TV para o ambiente de espera ou para mídia digital out-of-home.

Como você percebeu, escolher o equipamento ideal é fundamental para garantir o sucesso do seu projeto é há diversos fatores a serem considerados para tomar essa decisão.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo e tirado algumas de suas dúvidas sobre os players para Digital Signage.

Conheça a Solução para Digital Signage da Progic

Neste artigo, colocamos um pouco da nossa experiência de mais de 10 anos atuando no mercado de Digital Signage e centenas de clientes atendidos nas mais variadas aplicações dessa ferramenta.

Além disso, compartilhamos um pouco da nossa experiência adquirida no desenvolvimento do Progic Player, único player específico para Digital Signage do Brasil. Tanto o desenvolvimento da eletrônica quanto a própria montagem das placas foram feitas internamente, como você pode conferir no webinar do começo do artigo.

Atualmente, possuímos mais de 500 clientes ativos e mais de 4.000 Progic Players espalhados pelo Brasil.

A Progic possui umas das mais completas soluções para Digital Signage do mercado e que você deve conhecer melhor antes de tirar seu projeto do papel.

Além do Progic Player possuímos o Progic Manager, um software de Digital Signage para gestão de conteúdos com diversas funcionalidades básicas e avançadas, incluindo o Creative, uma ferramenta de criação de conteúdos integrada, com um pacote diverso de conteúdos prontos para você utilizar em sua programação.

Caso queira conhecer mais sobre a nossa solução, entre em contato conosco.

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Escrito por Eric Vazzoler

Engenheiro eletricista deslumbrado pela Comunicação com os Colaboradores e pelo Marketing Digital. Líder da equipe de Marketing de Conteúdo da Progic. Apaixonado por livros, filmes, músicas, games e pedalar no meio da natureza.
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