Como a Neurociência pode revolucionar a Comunicação Interna da sua empresa

Como Gerente de Comunicação na Progic, onde trabalhamos com TV Corporativa, é importante entender como o cérebro humano processa mensagens para otimizar a comunicação interna nas empresas. A neurociência oferece insights valiosos sobre como as pessoas recebem, interpretam e respondem às informações, o que pode ser um diferencial significativo na eficácia das nossas estratégias de comunicação.

A neurociência da comunicação estuda os processos cerebrais envolvidos na recepção e interpretação de mensagens. Segundo o Dr. John Medina, autor do livro Brain Rules, “O cérebro não presta atenção a coisas chatas“, isso significa que, para capturar a atenção dos colaboradores, as mensagens precisam ser envolventes e relevantes.

Um estudo publicado na Harvard Business Review por Paul J. Zak, neurocientista e autor de Trust Factor: The Science of Creating High-Performance Companies, revela que histórias emocionantes aumentam a produção de oxitocina, um hormônio que promove a empatia e a confiança. Zak afirma: “Em uma entrevista à Harvard Business Review, Zak disse que ‘histórias que evocam emoções positivas podem aumentar a confiança e a cooperação entre os membros da equipe‘.”

Além disso, a repetição e a consistência são cruciais para a retenção de informações. De acordo com um artigo na Scientific American por Benedict Carey, autor de How We Learn, “a repetição espaçada é uma técnica eficaz para a memorização de longo prazo“. Carey explica que “mensagens repetidas em intervalos regulares são mais propensas a serem lembradas“. E é exatamente isto que fazemos com uma cadência bem planejada na TV Corporativa. E, ao longo destes anos fazendo canais digitais, os resultados relatados são mesmo excelentes neste aspecto.

A neurociência também destaca a importância do contexto e da personalização. Em uma entrevista à Forbes, a Dra. Carmen Simon, autora de Impossible to Ignore, disse que “Contextualizar a informação de acordo com as experiências e expectativas dos colaboradores aumenta a relevância e a retenção da mensagem”. Ela enfatiza que “mensagens personalizadas são mais eficazes porque ressoam com as experiências individuais“. Uma estratégia que funciona muito bem, para exemplificar, são as campanhas que fazemos, voltadas para o colaborador, por meio das editorias colaborativas.

Compreender esses princípios neurocientíficos pode transformar a comunicação interna nas empresas. Ao aplicar esses conhecimentos, podemos criar mensagens mais eficazes, que não apenas informam, mas também engajam e motivam os colaboradores.

Oito contribuições da neurociência para a comunicação interna:

1. Atenção e Engajamento: mensagens envolventes e relevantes capturam a atenção dos colaboradores, conforme destacado por John Medina em Brain Rules.

2. Emoção e Empatia: histórias emocionantes aumentam a produção de oxitocina, promovendo empatia e confiança, como explicado por Paul J. Zak em Trust Factor.

3. Repetição e Consistência: a repetição espaçada melhora a retenção de informações, segundo Benedict Carey em How We Learn.

4. Contexto e Personalização: mensagens contextualizadas e personalizadas são mais eficazes, conforme a Dra. Carmen Simon, em Impossible to Ignore.

5. Visualização e Memória: imagens e gráficos ajudam na memorização e compreensão das mensagens.

6. Feedback e Interatividade: o feedback contínuo e a interatividade aumentam o engajamento e a retenção.

7. Ambiente e Cultura: um ambiente de trabalho positivo e uma cultura organizacional forte influenciam a receptividade das mensagens.

8. Tecnologia e Inovação: utilizar tecnologias avançadas, como a TV Corporativa, para disseminar informações de maneira dinâmica e envolvente.

Ao integrar esses princípios da neurociência em nossas estratégias de comunicação interna, podemos não apenas melhorar a eficácia das mensagens, mas também fortalecer a cultura organizacional e promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo.

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Um abraço e até a próxima 🙂

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